Você já ouviu falar em Consultoria Financeira Pessoal? Se já, provavelmente acha que é só para gente rica, não é?! Pois é isso que esta empresa de consultoria veio desmistificar. A KESEFPF tinha uma mensagem clara para transmitir ao seu público de prospects: “Consultoria financeira é para todos, principalmente para quem está com problemas financeiros. E o tempo é implacável, se você não planeja e escolhe o futuro que quer viver, vai ter que aceitar o futuro da maneira que ele vier”.
A estratégia do senso de urgência e a questão comportamental
Com base nisso, abrimos a apresentação trabalhando uma questão mais emotiva, mais sensível, mostrando que para aproveitarmos as coisas boas da vida, temos que encontrar o equilíbrio entre prazer, saúde e finanças. Depois desenvolvemos um senso de urgência na audiência em adotar uma nova postura. Trouxemos provas e dados (Serasa, Banco Central e afins) de que o povo brasileiro, de um modo geral, tem uma relação peculiar com as finanças, para não dizer difícil. Uma certa cultura que começa em um certo tabu sobre o tema, passa pela simples falta de planejamento pessoal e se desenrola na inadimplência e no endividamento crônico. Ou seja, dissemos para o público: “há um fator externo que influencia o seu comportamento, não se deixe levar!”.
O desenvolvimento
Na sequência bastou arrematar com a frase de efeito trazida pelo próprio cliente durante a reunião de briefing. Frase esta que, no privilegiado slide em que aparece na apresentação, lá no ápice, surge como uma cereja no bolo coroando os argumentos: “Quem não planeja o futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier.”.
Apresentamos o problema e suas consequências, em seguida mostramos as soluções, os planos de contratação da consultoria que lhe traria a desejada independência financeira. A narrativa, portanto, estava estruturada em Golden Circle, o que significa expor primeiro as razões, os motivos para acreditar na superação de uma determinada situação-problema, depois desenvolver sobre o ‘como’ isso será feito e finalizar com um CTA (Call to Action) para o ‘o quê’ de fato está sendo oferecido.
A lição
O material foi um sucesso. Lembro que fomos bastante elogiados pelo cliente, o que foi muito legal. Mas, o que mais me marcou desse trabalho – e aqui vai um elogio para esse cliente – é que esse foi um dos melhores, se não o melhor, briefing que já havia realizado na agência até então. Responderam por escrito cada pergunta do nosso questionário, com riqueza de detalhe e inspiração. Depois, na reunião de videoconferência, batemos um belo papo sobre as motivações da KESEFPF, de seu fundador, sobre como trabalham e tudo o que pudesse contribuir para melhorar o nosso entendimento e, consequentemente, a qualidade da apresentação que faríamos. Foi uma bela experiência profissional que me deixou uma lição, com o perdão da palavra: “Quem não “brifa” o job que quer, deve aceitar o job que vier”.